quarta-feira, 30 de março de 2016

Du Forno

Bom dia pessoal, Hoje dando sequencia ao que combinamos, vai ai mais uma dica de lugar para curtir com amigos e escutar boa música. Vamos sair de Cachoeirinha e irmos até a vizinha Gravataí, mais precisamente na Morada do vale I. O lugar que visitaremos se chama Du Forno, fica ali na avenida Alexandrino de Alencar 427, principal da Morada do vale I, ao lado do Skillus. Nas quintas e sextas-feiras, há música ao vivo. Com pessoal de qualidade, forjado na noite e formado pela velha escola, que toca literalmente de tudo, basta o cliente pedir, e não raro pessoas comemoram suas bodas por lá. O atendimento é muito bom e ágil. A decoração nostálgica, rememorando partes do município de Gravataí, como por exemplo o centro. Os petiscos são ótimos, ficando a deixa para o frango frito, não consigo passar lá sem comer uma porção, chopp bem gelado, e se optarem pela pizza também será uma boa escolha, O problema é se decidir por qual deles, e os preços são muito acessíveis. Caso você chegue e não encontre lugar para estacionar, o que é muito provável pois estão localizados no centro nervoso da Morada do Vale I, há um estacionamento ao lado da lancheria skillus, o que facilita a vida e dá uma tranquilidade, levando-se em consideração a situação da segurança pela qual estamos passando. Então está ai mais um drops de onde ir... Não esqueçam de deixar seus comentários. Semana que vem tem mais...

terça-feira, 22 de março de 2016

The Cavern Pub

bom dia pessoal, tenho escrito muitas coisas nestes últimos anos sobre oportunidades de novos lugares a conhecer em outras cidades, e até mesmo em outros estados. Mas agora quero propor algo diferente. Uma série de post sobre lugares legais em nossa cidade e arredores. Temos muitos lugares interessantes. Recentemente fui conhecer um Pub rescém inaugurado aqui em Cachoeirinha. estive com amigos no The Cavern Pub, ali na rua Anápio Gomes 115. Para os mais antigos ali na rua do Prior, ou rua do cartório, mais precisamente ao lado do cartório. Já na chegada a decoração chama a atenção, tendo como porta de entrada uma cabine telefônica ao estilo londrino. No interior quadros de ícones da música internacional como Jim Morrison, Fred Mercure dentre outros, e da nacional como Raul seixas, sem falar no restante da decoração tendo como tema Londres. O cardápio é variado, tanto em matéria de bebidas quanto no "tira gosto" que vai servir de acompanhamento aos bebes... Os ambientes são variados, climatizados, agradando tanto aqueles que só querem ouvir uma música e conversar quento aqueles que gostam da parte mais agitada da casa... aliás agitação é uma coisa que não falta, pois as bandas que ali se apresentam são de primeira linha, sempre obedecendo o estilo do lugar. O atendimento é muito profissional, em todos os setores, desde a chefia, com Neusa Matos e Jacques Vargas no comando, até a turma que faz os corres para operacionalizar o serviço. Turma muito gente fina e atenciosa. Mas a minha dica é: Chegue Cedo... pois o lugar está sempre com ótima demanda. Então fica aqui a dica de mais um lugar para se conhecer em Cachoeirinha. E a saga continua aguardem o próximo post... ah! fico devendo as fotinhos... coloquem nos comentários as que tirarem por lá... abarços

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Começando o ano com o pé direito...

Bom dia pessoal, saudades de vocês, saudades de compartilhar lugares que aí estão para nos deixarem radiantes com suas belezas e também com sua simplicidade e aconchego. Hoje vamos ao estado vizinho de Santa Catarina. vamos começar pelo fim, ou seja, do ponto mais distante, para o ponto mais próximo do nosso estado, nossa amada querência. Vamos partir do famoso e chique, Balneário Camburiú. Onde a dica não é de passeio, pois creio muitos já foram até lá, mas para quem ainda não se aventurou pelas maravilhas do litoral de Santa Catarina, não perca a oportunidade. A dica aqui é um pequeno restaurante situado na Av. Atlântica,1576 . O nome deste pitoresco lugar é Dom Henrique. Com pratos preparados por Carlos Artur, Chef Português. Alia a boa gastronomia mediterrânea ao bom gosto brasileiro. Os preços também são o atrativo deste aconchegante restaurante. O atendimento supervisionado pelos proprietários Marcelo e Tatiana, é executado por equipe experiente e simpática. Que não mede esforços para deixar o cliente satisfeito. Além de as mesas receberem constantemente a visita de seu Chef Carlos , para vereficar em loco o grau de satisfação da clientela. Sem falar no chopp gelado para aliviar as noites quentes. Para aqueles que querem um petistco apenas, fica a dica a famosa Francesinha do Porto, mas para aqueles que querem algo mais refinado a carta é bem variada. Voltarei lá com certeza... Bem , mas voltemos para a BR 101, ou como dizem por ai a BRIOI... peguemos o rumo sul. Agora nosso destino é a pequena cidade de Nova Veneza, distante a 12km de Criciúma. Aí temos dois modos de chegar, um mais romântico, passando por cidades pequenas e outro mais direto, e igualmente interessante. Para quem se desloca no sentido RS/SC pela 101, pode entrar em Araranguá, e seguir as placas que dão indicação para as cidades de Meleiro e Forquilhinhas. Ao chegar no trevo de Meleiro, siga à direita para Forquilhinhas, SC447, a estrada é quase toda ela ladeada por lavouras de arroz, mas nos dá a oportunidade de conhecer a região, passando por cidades e pequenas localidades. Já o caminho por Criciúma, é mais direto, além de a estrada não estar em boas condições, com muitos buracos e movimento intenso, tanto de carros quanto de caminhões. Nova Veneza, foi a primeira cidade projetada para receber imigrantes italianos. Que começaram a chegar no ano de 1891. Para adquirir os lotes, os imigrantes o poderiam fazer tanto pagando em espécie quanto pagando com seu trabalho, ajudando a construir as casas de outros imigrantes. Nova Veneza pertencia a o município de Araranguá e posteriormente a Criciúma e na década de 50,mais precisamente em 1958 emancipou-se. Também é conhecida como a capital da Gastronomia Italiana, e tudo na cidade gira em torno do idioma italiano. Os italianos que para ali imigraram eram oriundos de Veneza, Belluno e Bergamo. Trazidos pelo Italiano erradicado norte americano Miguel Napoli, que fundou a empresa Angelo Fiorita & Cia, responsável pela vinda dos imigrantes. Já deixando os acessos à cidade e os lotes previamente demarcados, em janeiro de 1891, ano em que os imigrantes começaram a chegar. No município encontramos além de restaurantes típicos, várias vinícolas. Como não tinha muito tempo, fui conhecer uma delas, a Vinicola Borgo, que na realidade fica no município de Siderópolis, e distante do centro de Nova veneza uns 10km. Para meu azar a vinicola estava fechada para visitação, ficando somente as fotos para referência. Retornando para o almoço, almocei no centro da cidade , ao lado da praça da Gôndola, no restaurante Veneza. Possui pratos tipos italianos, ao preço de R$ 28,00. Inclui a tradicional Fortaia, dois tipos de pastas, grelhados , saladae outras iguarias da cozinha tradicional italiana, além de sobremesa. Os pratos são repostos na mesa conforme a demanda, basta chamar o atendente e pedir. Após o almoço uma volta na praça da Gondola e é claro muitos clicks dentro e fora dela. Outro ponto a ser visitado são as casas de pedras. Ficam distantes do centro da cidade uns 3km, parte em estrada calçada e outra em estrada de chão, porém em boas condições. A visitação tem um custo de R$4,00 por pessoa e é acompanhada por um guia que nos coloca a par da história de seus donos e da propriedade. Curiosidades como o tempo de construção também estão no script. Retornando para a BR 101, sigamos por ela até o municipio de Passo de Torres, onde o point fica por conta de um Barzinho montado todo em Containers. Este barzinho fica no balneário de Miratorres, no caminho de Rosa do Mar e Bella Torres. Quando você chegar no centrinho de Passo de Torres, siga costeando o rio Mampituba, até o supermercado Beira Rio, entre na rotatória a esquerda, siga por esta rua até uma bifurcação em Y, então vire a direita, depois em frente a uma Igreja da Assmbleia de Deus, vire à esquerda, e na primeira dobre a direita, então é só seguir em frente. Os Conteiners são de cor laranja e ficarão à sua esquerda. Vale a pena conferir se você estiver passando por lá. Ou se estiver em Torres veraneando. Bom gente estas sãoas dicas de hoje, espero que tenham curtido, e se der façam estes passeios. Vão gostar. Depois coloquem aqui os comentários. Fiquem com as fotinhos agora, como de prache... Tchau

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Outras Direções... hoje Santa Cruz do Sul

E aí pessoal!!!! hoje nós vamos para um lado diferente da serra ou do litoral, que tal conhecermos um pouco do vale do Rio Pardo? O vales tem um potencial muito interessante, cidades bem estruturadas e também cidades bucólicas, para quem não gosta da agitação. Porém o que eu acho mais interessante nisto tudo, é que mesmo as cidades polo, ou seja, aquelas cidades que são grandes possuem a essência interiorana . Hoje nosso destino é a cidade de Santa Cruz do Sul. Vamos almoçar por lá, dar uma voltinha e depois voltaremos para casa, mas não pelo mesmo caminho que usamos para ir... Prontos?? então vamos lá... Não importa de onde você venha, o importante é acessarmos a BR 386 na cidade de Canoas. Se você saiu de casa cedo, e não tomou cafe da manha, pode fazê-lo no Paradouro 22, que fica próximo da PRF no km 22 da BR 386, ou então pode rodar até o município de Tabaí e dar uma paradinha na Casa do Mel, em todos dois lugares encontrarão boas opções de cafe da manhã... Bem passando a casa do Mel e retornando para a estrada, mantenha-se à esquerda e acesse a RS 287, seguindo em direção a Santa Cruz do Sul. É importante ficar atendo ao limite de velocidade , pois a fiscalização nesta rodovia é da PRE e são bem rigorosos. A estrada é bem sinalizada, mas é pista simples, bem movimentada, e com algumas imperfeições, portanto cuidado. Os municípios ao longo do caminho, são além de Tabaí, Taquari, Mariante, Venâncio Aires e Santa Cruz do Sul. Na estrada pode-se encontrar produtos coloniais e artesanais para comprar. E, Venâncio Aires , Capital Nacional do Chimarrão, encontramos muitas variedades de erva mate. Passando Venâncio Aires há um pedágio o valor é de R$5,20, mas eu acho que não vale o preço, pelas condição da estrada... mas aí é outra conversa. Após o pedágio, começa,os a subida de pequena serra, e esta parte conta com pista auxiliar, então não é necessário forçar nenhuma ultrapassagem na subida, caso encontre um caminhão. estamos chegando ao nosso destino, logo que passarmos o posto da PRE, já avistaremos o Fritz e a Frida, neste trevo acessamos a cidade, e logo em seguida nosso destino para o almoço. Vamos almoçar no parque dos Índios, no Restaurante da Gruta. O caminho é bem sinalizado, alias a cidade é bem sinalizada. O acesso ao parque é bem fácil, não há cobrança pelo estacionamento, porém ao chegar o estacionamento do parque esta sempre cheio, pois as pessoas da cidade tem o hábito de passear no parque, assar uma carne ou tomar um chimarrão. Mas para os clientes do restaurante tem estacionamento garantido em uma área reservada. O restaurante tem três opções de cardápio que varias de R$33,00 a R$42,00 (vale a pena a de R$42,00), possui buffet de sobremesas. Dependendo da mesa, tem-se vista para o lago. Depois do almoço, uma caminhada pelo parque é uma boa pedida. No parque havia um pequeno zoo, que fora desativado há alguns anos, porém fiquei sabendo que esta para ser reativado, o que dará um toque a mais de charme e o deixará mais atrativo. Depois de uma volta, fica a dica de conhecer a cidade, andar devagar não é problema, pois como as ruas são largar não se corre o risco de atrapalhar o transito. Recomendo estacionar no entorno da praça da Matriz , Caminhar pela praça, visitar a catedral ou pela rua coberta por inúmeras árvores que a tornam um verdadeiro túnel verde. Outra dica é o morro da cruz, de onde se tem uma vista maravilhosa da região. Já é tardezinha e hora de irmos embora, então ao invés de retornarmos para a RS 287, e passarmos pelos mesmos lugares , que tal sairmos pela BR 471, direção a RIO PARDO? A estrada está em boas condições e a paisagem é diferente. Mas quando chegarmos em Rio Pardo é uma boa idéia entrar e fazer uma visitinha na cidade. Ela exala a história de nosso estado em cada esquina que passamos. Casarões, praças, igrejas ruas da época do império são pequenas atrações, que juntas tornam-se uma aula a céu aberto. Para Rio Pardo precisamos de um dia só para ela. Pois é muita informação, quando você pensa em ir embora, para em outra esquina e lá está outro casarão, outra rua histórica e acaba ficando um pouco mais.^ A solução é retornar a BR 471 e seguir viagem, porém caso você esteja com vontade de ir ao banheiro, sugiro que pare no posto BR Dragão, fica logo depois do trevo de Rio Pardo, pois depois não há mais nada até a BR 290. Sia até Pantano Grande, no trevo da 471 com a 290, pegue a esquerda, pois no trevo não há indicativo de direção. então é só seguir até a BR 116 e depois retomar a 290, então já chamada de free-way, e então é só voltar pra casa e colocar as recordações no facebook. Agora vamos às recordações que ficaram de lá... abraços a todos e até a próxima...

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

São Chico II

E aí pessoal saudades?!! Pois é, eu também senti. Hoje a proposta é outra... vamos voltar São Francisco de Paulo, só que para um fim de semana. Subiremos a serra pela RS 020 e retornaremos pela RS 235, dando uma passadinha pelo Passo do Inferno. Bem podem acessar a RS 020 por onde acharem mais conveniente, quem quiser ir por Novo Hamburgo via RS 239 e chegar na 020, ou quem quiser ir por Cachoeirinha, não tem problema o importante é todos nós nos encontremos em Taquara e a partir dali subamos a serra pela RS 020. Já estão todos em Taquara? Joia, então vamos subir a serra. Particularmente eu acho a subida da serra por este lado mais bonita, do que subindo via Igrejinha, 3 Coroas, tanto é que em um olhar do tipo um olho no gato e outro no peixe, pra não perder atenção na estrada, temos uma visão privilegiada, veremos as cidades de Igrejinha e Três Coroas, além da fábrica da Brasil Kirin. Além de propriedades bem antigas a beira da estrada. Durante nossa subida, não temos pressa o que nos permitirá um olhar à esquerda , na altura da Parada 175, para uma vista panorâmica do Templo Budista, para não perder esta oportunidade é bom ficar ligado a partir da parada 170. Sempre é bom avisar para atentarem quanto a situação da estrada. É bom o pavimento,porém o transito de veículos carregados de tora de madeira é constante e não há acostamento, Para aqueles que gostam de apreciar um "lanchinho" na estrada pouco depois de passar pela estrada de acesso ao templo Budista temos o Café das Fadas. Lugar Aconchegante, com boa variedade de lanches e itens a venda. Mas se o seu negócio é algo mais refinado, logo mais a frente há o Restaurante Tibetano. Lembro que no caminho subindo a serra ambos ficam à esquerda. Mas se você quiser almoçar na cidade, temos atrativos para vários gostos e bolsos, se bem que no que diz respeito ao quesito comida , no interior não se gasta muito. A não ser que você vá para Gramado e Canela. Fica a dica do restaurante Tertúlia, comida boa e com preço acessecível, mas se você quiser algo mais refinado temos a galeteria da Dinda. Bom sigamos nosso caminho... como disse no inicio vamos passar a noite em São Chico, e o lugar escolhido é a Pousada do Engenho. Ao entrar na cidade siga até a avenida principal, pegue à esquerda e siga até a farmácia Agafarma ( Em São Chico a Agafarma é tipo um ponto principal de referencia) entre na rua da Agafarma, siga até o Lago São Bernardo, contorne o Lago, passe o Hotel Cavalinho Branco, seguindo as placas indicativas da pousada . A Pousada possui 14 cabanas, cada qual com seus atrativos e o mais interessante: 100% de privacidade, pois se você der um passeio mesmo que passe pelas demais cabanas, não conseguirá ver nada. É um lugar para um passeio romântico, e se você quiser dar uma apimentada na estadia, há uma casa na árvore, com toda estrutura para momentos intensos. Também encontraremos piscina, fitness, sala de jogos e um lounge... enfim tudo interessante, pois ao mesmo tempo que temos acesso a toda tecnologia a qual estamos acostumados, também temos momentos de isolamento onde a nossa privacidade é respeitada e a interação com a natureza é gratificante. Para a janta temos a própria pousada, mas convém explicar que deve-se agendar com no mínimos duas horas de antecedência. Se você estiver afim de algum petiscos fica a dica da Petiscaria Nossa casa, e onde fica? Na rua do lado da Agafarma. Petiscos e tortas, além de massas, sopas , cerveja bem gelada e torre de chopp. De volta a pousada o cafe da manhã é bom e tudo feito na hora. Algumas coisas no buffet e outras você solicita que serão entregues em sua mesa. Agora Vamos em nossa segunda parte do passeio e portante com um pouco mais de aventura. Sim, pois ja tivemos momentos agradáveis,românticos e agora vamos fechar com um pouco de ação. Para aqueles que não conhecem, vamos dar uma passada no Passo do Inferno. Ao sairmos de São Chico, não retornaremos pela RS 020, vamos pela RS 235, para acessa-la, sigam as indicações das cidades de Gramado e Canela. A estrada é boa, e vamos por ela até o Santuário de Nossa Senhora do Caravajo em Canela. Bem em frente ao Santuário há uma estrada e uma placa que indica o caminho para Bom Jesus. porém já na estrada encontraremos indicação para o Passo do Inferno. Ao entrarmos nesta estrada teremos cerca de 10km de chão batido. Estrada em boas condições e bem sinalizada. Ao chegarmos no Passo há um parque, que é o Parque da Cachoeira. A maioria das pessoas só tira foto no local e retorna. Quando se retorna para a RS 235, ja se esta em Canela, daí um pulo em Gramado e o almoço fica por conta do gosto de cada um. Eu almoço no restaurante Solar da Serra, na avenida São Pedro, aquela nos fundos da Igreja de Pedra em Gramado. Mas ele só fica aberto até as 15hs. Agora só me resta agradecer pela companhia, cada um pode retornar para suas casa pelo caminho que melhor lhe aprouver. Por onde eu vou? Vou pela RS 115, passando bem rápido pelas lojas pra minha esposa não querer para pra gastar meu cartão, depois RS 020 até Cachoeirinha. Deixo umas fotinhos pra deleite de vocês, e espero que tenham gostado do passeio.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Porto Alegre vista De lá Pra Cá

E aí pessoal, quem é vivo sempre aparece, assim diz o ditado. Desta vez o convite é para sabe saírmos da terra firme e aventurarmos pelas águas de um gigante. Hoje vamos passear pelas calmas águas do Lago Guaíba. Mas antes de nos atirarmos de cabeça nesta viagem onde a história é parte integrante e obrigatória, vamos conhecer um pouco sobre nosso anfitrião. O Lago Guaíba é por muitos anos protagonista de uma grande discussão sobre sua classificação. A força popular o chama de Rio, por algumas pessoas entenderem que é uma extensão do rio Jacuí, outros o chamam de lago, já ouvi guias dizerem que não é rio e sim lago porque tem forma de lago e não tem correnteza pra ser rio ,e por aí vai uma discussão que vem desde os tempos de Saint Hilare. Seu nome vem do Tupi-guarani sendo sua tradução mais literal (Gua=seio+í=água+be=em), podendo se dizer Pantano Profundo, porém o mais usado é "Baía de Todas as Águas, devido ao fato de receber as águas dos Rios Gravataí, Caí , Sinos e Jacuí, sendo este último responsável por 84% das águas que chegam até o Guaíba. Para encerrar esta parte vamos ver algumas curiosidades mais: Área:496km2, Comprimento Máximo: 476km, Largura 20km, profundidade média 2m sendo que no canal pode chegar até 5,18m (ou 17 pés). Seu volume de água é de 1,5km3, e quanto a contribuição de cada rio que compões o Delta fica assim distribuído: Sinos 7,5%, Caí 5,2% e Gravataí 2,7%. Já deu pra sentir que a dica de hoje é um passeio de barco pelo Guaíba. Então vamos lá. Partindo da Usina do Gasômetro em Porto Alegre temos algumas opções de empresas que operam passeios. Alguns já são conhecidos como o Noiva do Caí, o Porto Alegre 10 ou o Cisne Branco. Este último é conhecido pelos passeios noturnos com jantar e depois uma balada. Uma das festas é embalada por DJ da rádio Antena 1. Para quem quer uma opção de lazer com almoço no horário das 12:30 há o Barco Caribe que proporciona a oportunidade de almoçar durante a navegação. Nesta dica vou atentar no Barco Porto Alegre 10, pois vocês sabem que só indico aqui passeios que fiz e que sei que serão satisfatórios, afinal muitas pessoas já me disseram que utilizaram os posts que coloco aqui no blog como referência em seus passeios quer em família, quer com suas caras metades. Saímos do Caís da antiga Usina do Gasômetro por volta das 10:30hs, já na chegada fomos recepcionados pela simpática tripulação, que sorridente acolheu a cada um dos navegantes que ali chegavam. logo que a embarcação se colocou em movimento, uma guia de Turismo, devidamente credenciada, começou a explanar acerca das aves e também sobre a história do Delta do Jacuí, do qual o Guaíba faz parte. Seguimos em direção a travessia Regis Bitencourt (conhecida também como ponte do Guaíba), costeando as ilhas que ficam a beira do canal, tais como a Ilha Mauá, Ilha da Pintada, divisa de Porto Alegre e Eldorado, onde a Ilha pertence a Porto Alegre e o Continente a Eldorado do Sul. Passando também pela Colônia de Pescadores Z5 e por um estaleiro fundado em 1914. Logo nos deparamos também com as casas que ficam as margens do Lago, isto mesmo, aquelas que possuem lanchas nas garagens, grandes quintais, trapiches e cachorros e raça descansando ao sol da manha. Quando a guia nos chamou a atenção para o lado direito pois, estávamos passando também pela ilha da Maria Conga. Já me chamou a atenção e, após breve explicação da guia, aproveitei seu intervalo e fui questionar o porque do nome. Uma vez que também há uma entidade de Umbanda com este mesmo nome. E há uma certa correlação, pois a ilha é de posse, isso mesmo não escrevi errado não, uma Negra tomou posse da ilha. Lá ela acolhia escravos, autoridades e também vendia mantimentos e havia o que se pode chamar de diversão masculina. Havia também a questão das religiões de matizes afro, que encontravam lá um refúgio certo sua prática. O negros que lá viviam eram exímios construtores de barcos a vela e a remo, além de serem ótimos remadores. Por fim mesmo ela não sabendo ler nem escrever obteve o documento de posse da ilha. Em virtude da população negra que lá vivia a ilha também é conhecida como Ilha do Quilombo. Antes da travessia Régis Bitencourt, impulsionados por um motor Scania 113, a uma velocidade média de 7 nós, manobrando levemente para estibordo ingressamos no canal Maria Conga, já se aproximando do final do passeio podíamos vislumbrar a capital no horizonte. Última vista história a ilha da Pólvora, local onde os portugueses guardavam toda a munição e armamento de Porto Alegre. Esta Ilha foi utilizada até pouco tempo atrás, e por uma questão de conservação da munição e armas, transferiram tudo para São Jeronimo, uma vez que a umidade danificava o que lá estava armazenado. Agora deixo o resto para vocês descobrirem por conta própria. Mas antes vão alguns macetes. 1- chegue cedo pois estacionar no Gasômetro é meio demorado, para não dizer difícil. 2- o ingresso custa em média R$20,00 e e´adquirido na bilheteria que há as margens do Lago. 3- Carregue a bateria de seu celular ou de sua máquina pois não vai querer se arrepender em não clicar alguns momentos, 4- O passeio dura em média 1 hora. 5- Para quem não sabe muito bem como chegar no Gasômetro: Se sair de Cachoeirinha siga pela free-way até o centro, depois pela av. Mauá, e logo estará nela. Qualquer coisa é só focar o olhar em uma chaminé que tem mais de 100 metros de altura. E como de costume ficam algumas fotinhos do passeio.